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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Esforço da Ordem de Nossa Senhora do Monte Carmelo e de São Lázaro contra a Hanseníase




Em recente evento da Delegação Brasileira das Ordens Dinásticas da Casa Principesca de Mesolcina, em parceria com o Rotary Club e com o auxílio de Acadêmicas de Faculdades de Enfermagem, com o objetivo da conscientização dos cidadãos paulistanos em face do mal da Hanseníase (lepra).


Estiveram presentes ao evento o Dr. Carlos Alberto Palocci Randy, secretário da Delegação Brasileira, além do Chanceler da Ordem Militar e Hospitalar de N. S. do Monte Carmelo e de São Lázaro de Jerusalém, Boigny e Mesolcina no Brasil, Conde de Rubbiano, e uma ex-paciente do Mal de Hansem (lepra), hoje curada.


Faça parte das Ordens Dinásticas da Casa Principesca de Mesolcina! Envie o seu curriculum vitae para o e-mail: ordinidinastici@gmail.com

Seguem fotos do evento:













terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Nascimento de Camilla Galli de Boita

A Sereníssima Casa de Trivulzio-Galli dos Príncipes de Mesolcina e do Sacrossanto Império Romano Germânico tem o enorme prazer de anunciar o nascimento de CAMILLA GALLI DE BOITA em Santa Catarina, Brasil.




Brasão de Camilla Galli de Boita

Filha da Princesa Rosângela Trivulzio-Galli (irmã do autor deste Blog) e do empresário Telmo José de Boita, nasce Nobre dos Príncipes de Mesolcina, e receberá por cortesia o tratamento e título das Princesas de Trivulzio-Galli.

Camilla Galli de Boita é a primeira Trivulzio-Galli a nascer em 22 anos, sendo descendente direta por parte de Mãe de Hugo Capeto e de todas as Casas Soberanas da Itália, como a Casa de Médici, Duques Soberanos de Florença, que deram quatro Papas à Igreja, a Casa de Savoia, Reis do Piemonte-Sardenha e Reis da Itália, a Casa de Lusignan, Reis de Jerusalém, Chipre e Armênia, e da própria Casa de Galli, considerada uma das mais antigas Casas Principescas e Reais da Itália. 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A Missão da Ordem de São Lázaro no século XXI


Muitos de nós nos dias de hoje nos perguntamos: "Qual a Missão de uma Ordem de Cavalaria no século XXI?". Essa pergunta é feita por muitos que, sem ter uma resposta, caem direto no ostracismo da ignorância, e continuam com idéias totalmente erradas à respeito de uma Ordem de Cavalaria.

Em recente Carta, escrita pela morte do Arquiduque Otto de Habsburgo, Chefe da Casa Imperial do Sacrossanto Império Romano Germânico, Arquiduque da Áustria, da Bohemia e da Hungria, Cavaleiro da Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém, o Grão Mestre da Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém nos traz a luz qual a utilidade da Ordem da Milícia e do Hospital em nossos dias. 


Não somos uma organização de Caridade, por incrível que pareça. Nossas Obras Caritativas devem ser voltadas para o enobrecimento de nosso próprio espírito, porém estão longe de compor a pedra fundamental da Cavalaria. Devemos sim fazer Caridade, mas de nada vale um Cavaleiro altamente caridoso, mas que não possua o amor à Cavalaria.

Não somos uma organização política, de modo que não devemos manter relações com partidos ou ramos políticos de qualquer tipo. Não somos associações de ridículos vaidosos e nostálgicos que, cobrem-se com mantos negros somente para inflar o próprio ego.

Antes de tudo, somos uma Ordem religiosa, e somente somos Militares por que fazemos o Juramento à Cavalaria, e por que respeitamos uma rígida hierarquia, porém não uma hierarquia equivalente as atuais Forças Armadas, mantemos a hierarquia dos Cavaleiros Cruzados, onde todos têm seu lugar definidos: os Nobres, os não-Nobres, os Leigos e os Clérigos, cada um com seu status próprio e imutável.



Seguindo esta clara linha de raciocínio, podemos facilmente definir a Soberana Ordem de Cavalaria Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém como sendo uma Ordem de Fiéis Cristãos-Católicos, religiosa e hierarquizada, formada majoritariamente por leigos, Nobres e não-Nobres, com finalidades benéficas de assistência sócio-hospitalares.


"É certo que no mundo moderno, a tarefa das Ordens Militares não pode limitar-se a uma ação caritativa, pois é mister recuperar para a sociedade princípios que esta necessita de modo imperioso, mediante o trabalho intelectual e de formação"
Marquês de Almanzán

Devemos também ter forte recordação de que a Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém prega fortemente os laços de fidelidade, que devem ser mantidos a qualquer preço. Quando juramos manter a lealdade e a fidelidade para com o Príncipe Grão Mestre da Ordem, devemos sempre ter ciência de que ele é o Chefe incondicional de nossa Confraria Cavalheiresca, e que dessa forma, o Governo de nossa Ordem cabe primeiramente a ele, que livremente o delega aos Grão-Priores, que o representam e todos os Grão Priorados da Terra.


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Brasão do Grão Priorado do Brasil


Um dos costumes mais característicos da Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém é que todas as suas Jurisdições Territoriais possuem um Brasão d'Armas próprio, que é sempre baseado no da própria Ordem.

Trata-se da tradição de utilizar uma diferença ao flanco destro do Escudo da Ordem de São Lázaro, que é "de prata, uma cruz de sable".

Os diversos Grão Priorados, Priorados, Comendadoria Hereditárias, Grão Comendadorias utilizam como diferença algo relacionado a sua própria história política/social/religiosa/cultural, e dessa forma, é comum vermos as próprias Armas da Dinastia Reinante no país da Jurisdição, estampada no escudo da mesma, como é o caso da Espanha, que utiliza as Armas de seu Reino, atualmente utilizadas pela Casa de Bourbon-Espanha.


 Isso também é utilizado no caso de Dinastias que tenha reinado sob o país da Jurisdição, como é o caso da França, que utiliza como diferença, o flordelizado da Casa de Bourbon.



Portugal utiliza as Armas de seu Reino.



Luxemburgo as antigas Armas de seu Grão-Duque.



Existia porém um certo dilema quando tratava-se das Armas do Grão Priorado do Brasil, pois em nossa longa história de mais de meio milênio, já tivemos 16 Monarcas, de três Dinastias, Avís, Habsburgo e Bragança. Nossos Monarcas primeiro foram Reis do Brasil, quando eramos um Estado do Império Ultramarino Português. Quando nos tornamos Sede da Monarquia, nossos Reis passaram a ser Reis do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Após isso foram Imperadores do Brasil, enfim, uma longa história, para podermos definir qual seria a escolhida para nosso Brasão.


O dilema peristia, até que em uma tarde, a mais ou menos um mês, convidei o Chanceler I. A. Cantelli para auxiliar-me na tarefa da criação de um brasão para o Grão Priorado. A tarefa foi árdua, com vários e-mail sendo mandados e respondidos, ele de São Paulo, e eu do Rio Grande do Sul. Entre as propostas estavam a de utilizarmos por diferença o Brasão do Império do Brasil, ou a Cruz da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou ainda a bandeira nacional.

Acabei por defender a idéia de utilizarmos por diferença o Brasão do Estado do Brasil, também chamado de Brasil-Colônia, que é de prata, uma árvore de pau-brasil de sinopla, e sobre ela uma cruz de sable.

Ficheiro:Brazil colonial blason.svg

O Chanceler Cantelli deu-me então a idéia de substituir a cruz de sable, pela Cruz da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, que estava estampada nas velas das naus portuguesas quando tomaram posse do Brasil em 22 de abril de 1500.

OrderOfCristCross.svg

Desse modo, o Brasão d'Armas do Grão Priorado do Brasil possui dois autores, eu, Conde Andre Galli que dei a idéia da árvore de pau-brasil, e o Chanceler da Ordem Sr. I. A. Cantelli, que teve a idéia de utilizarmos a Cruz de Cristo.

E o resultado foi esse:


Detalha do Brasão: o pau-brasil e a Cruz de Cristo



Bandeira do Grão Priorado do Brasil:

Brasão em outro modelo



Informamos que utilizamos por base o brasão criado pelo heraldista Sr. Mathieu Chaine, que o publicou no Wikipédia. O Brasão original é este:


File:Grandes armes OSLJ.svg


  Para visualizar mais Brasões criado pelo Sr. Chaine, o link é este. O Sr. Chaine é um dos maiores Heraldistas da Wikipédia, e vez por outra brinda seus fãs com suas belas criações heráldicas.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Quaresma no Rito Greco-Melquita da Santa Igreja Católica

Carta do Patriarca de Antioquia, Gregorios III Laham, Protetor Espiritual da Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém.


ROMA, quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012 (ZENIT.org) - "Abre-me as portas do arrependimento, Senhor, fonte de vida. Em teu santo templo o meu espírito vigia, trazendo o templo impuro do meu corpo. Purifica-me na tua bondade, na tua grande ternura e no teu amor compassivo".

Considerando o orthros matutino que a Igreja Greco-Melquita Católica canta desde o domingo do fariseu e do publicano até o Domingo de Ramos, Sua Beatitude Gregorios III propõe a cada um dos filhos e filhas da sua Igreja o convite de Jesus Cristo: "Entra no teu quarto e fecha a porta" (Mateus 6,6).

A carta de Gregorios III para a quaresma de 2012 é um convite à penitência, ao jejum e à oração, para se conseguir o benefício do "tempo de salvação", a fim de "aprofundarmos a nossa vida espiritual" guiados por Maria, que "guardava todas essas coisas, meditando-as no coração" (Lc 2, 19).

O patriarca pede que todos se concedam um momento de retiro e de recolhimento para encontrar a Deus no silêncio do coração, recordando a divina liturgia: "Silencie toda carne mortal" (Sábado Santo, tropário cantado em vez do Kherouvikon). "Estamos vigilantes" (Introdução à anáfora).

Gregorios III convida ainda "a intensificar durante o período da quaresma a lectio divina da Palavra de Deus, tanto em particular quanto em grupos, durante as várias reuniões pastorais, e a compartilhar o Evangelho após a leitura". Este é o assunto das proposições 2 e 3 da Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos. "É importante educar os jovens, convidando-os ao silêncio, à calma, especialmente durante os passeios e as atividades para a juventude. Convém reduzir o volume das músicas durante as reuniões e as atividades da paróquia".

Sua Beatitude recorda em seguida que as orações da quaresma são o nosso guia "pelas ruas da penitência corporal, através da abstinência, do jejum e da mortificação, e pelas ruas da penitência (metanoia) espiritual, conforme o que nos inspirar a consciência iluminada pelo Espírito Santo que habita em nós. Essas práticas procuram a santificação das nossas almas mediante a oração, a purificação, a penitência, a confissão, a elevação espiritual a Deus e a união com Ele, com o seu amor, com o amor e o serviço aos outros, a recepção dos santos mistérios (sacramentos), a prática das virtudes da fé, da esperança e da caridade, a esmola e os atos de misericórdia, tantos espirituais quanto físicos... Uma escada espiritual para a ascensão da Ressurreição".

O patriarca Gregorios III termina a carta com um convite a transformar a quaresma de 2012 em um "tempo de oração e de intercessões". "Na atual situação trágica dos nossos países árabes, especialmente na Síria, convidamos os nossos sacerdotes e fiéis a transformar esta quaresma num tempo de oração e de intercessão, de penitência, em intenção de paz, solidariedade, unidade, diálogo, harmonia e respeito entre todos os cidadãos. Que Deus proteja os nossos países árabes, especialmente a Síria! Queira Deus que esta quaresma nos conduza pelas reais estradas da ressurreição e da paz".

Com a Igreja, nós cantamos: "Irmãos, não oreis como o fariseu, pois quem se eleva será rebaixado. Rebaixemo-nos, antes, diante de Deus, como o publicano, e digamos como ele: Senhor, tem piedade de mim, que sou pecador".


Sua Santidade o Papa Bento XVI

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Quarta-Feira de Cinzas é uma lembraça de que do Pó viemos, e ao Pó retornaremos


A Quarta-feira de Cinzas na Igreja é um momento especial porque nos introduz precisamente no mistério quaresmal.

Uma das frases – no momento da imposição das cinzas – serve de lembrete para nós: 'Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar.' A cinza quer demonstrar justamente isso; viemos do pó, viemos da cinza e voltaremos para lá, mas, precisamos estar com os nossos corações preparados, com a nossa alma preparada para Deus.

A Quarta-feira de Cinzas leva-nos a visualizar a Quaresma, exatamente para que busquemos a conversão, busquemos o Senhor. A liturgia do tempo quaresmal mostra-nos a esmola, a oração e o jejum como o princípios da Quaresma.

A própria Quarta-feira de Cinzas nos coloca dentro do mistério. É um tempo de muita conversão, de muita oração, de arrependimento, um tempo de voltarmos para Deus.

Eu gosto muito de um texto do livro das Crônicas que diz: “Se meu povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar, se procurar minha face para orar, se renunciar ao seu mau procedimento, escutarei do alto dos céus e sanarei sua terra” (II Cr 7, 14).

A Quaresma é tempo conversão, tempo de silêncio, de penitência, de jejum e de oração.

Eu, padre Roger, pergunto para Deus: “Senhor, que queres que eu faça”? - mesma pergunta de São Francisco diante do crucifixo. Mas, geralmente, a minha penitência é ofertar algo de que eu gosto muito para Deus neste tempo quaresmal. Você, que fuma, por exemplo, deixe de fazê-lo na Quaresma. Tenho certeza de que após esse tempo quaresmal Deus o libertará do vício do cigarro. Você, que bebe, não beba, permitindo que o próprio Deus o leve à conversão pela penitência que você está fazendo. Talvez você precise fazer penitência da língua, da fofoca. Escolha uma coisa concreta e não algo que, de tão abstrato, não vai levá-lo a nada. Faça penitência de novela, você que as assiste. Tem de ser algo que o leve à conversão.

O Espírito Santo o levará à penitência que você precisa fazer nesta Quaresma.


Padre Roger Luis
Comunidade Canção Nova


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Oração a São Jorge

Oração a São Jorge da Capadócia, Padroeiro da Cavalaria Católica Universal.



São Jorge da Capadócia revestido com o Escapulário
dos Cavaleiros Lazaristas

Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam e nem em pensamentos eles possam me fazerem mal.

Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua Santa e Divina Graça, Virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu Sagrado e divino manto, me protegendo em todas minhas dores e aflições, e Deus com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor, contra as maldades de perseguições dos meus inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem a ter um olhar sequer que me possa prejudicar.

Assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

Amém.



domingo, 19 de fevereiro de 2012

Blog do Brasil e Portugal III


Fiéis Leitores deste Blog de Cavalaria, é com grande prazer que vos falo hoje, neste dia tão importante para mim, Dia de meu Aniversário. Reservei para hoje a terceira postagem da série de maior sucesso deste site, a série heráldica BLOG DO BRASIL E PORTUGAL.

Na postagem de hoje, serão publicados os Brasões das Rainhas de Portugal pertencentes à Casa de Borgonha-Avis. A Casa de Avis é continuadora da Dinastia de Borgonha, uma vez que Dom João I era filho ilegítimo do Rei Dom Pedro I.


Casa de Borgonha

II Dinastia Avis (Borgonha)


XI Sua Alteza Real Dona Filipa de Lancaster (1387-1415). Princesa de Lancaster, Rainha Consorte de Portugal e dos Algarves. Consorte de Dom João I, o Mestre de Avis.


XII Sua Alteza Real Dona Eleonor de Aragão (1433-1438). Princesa de Aragão, Rainha Consorte de Portugal e dos Algarves e de Ceuta. Consorte de Dom Duarte I.


XIII Sua Alteza Real Dona Isabel de Coimbra (1447-1455). Infanta de Portugal e de Aragão, Rainha Consorte de Portugal e dos Algarves d'Aquém e d'Além Mar em África. Consorte de Dom Afonso V, O Africano.


XIV Sua Alteza Real Dona Joana de Castela (1475-1481). Infanta de Castela, de Leão, de Toledo, da Galiza, de Sevilha, de Córdova, de Jáen, de Múrcia, Rainha Consorte de Portugal, dos Algarves, d'Aquém e d'Além Mar, em África, de Gibraltar, de Algeciras e Senhora de Biscaia e de Molina. II Consorte de Dom Afonso V, O Africano.


XV Sua Alteza Real Dona Leonor de Viseu (1481-1495). Infanta de Portugal,  Rainha Consorte de Portugal e dos Algarves d'Aquém e d'Além Mar em África. Consorte de Dom João II.


XVI Sua Alteza Real Dona Isabel de Aragão e Castela (1497-1498). Infanta de Castela, de Leão, de Toledo, da Galiza, de Sevilha, de Córdova, de Jáen, de Múrcia, Rainha Consorte de Portugal, dos Algarves, d'Aquém e d'Além Mar, em África, de Gibraltar, de Algeciras e Senhora de Biscaia e de Molina. I Consorte de Dom Manuel I.


XVII Sua Alteza Real Dona Maria de Aragão e Castela (1500-1517). Infanta de Castela, de Leão, de Toledo, da Galiza, de Sevilha, de Córdova, de Jáen, de Múrcia, Rainha Consorte de Portugal, dos Algarves, d'Aquém e d'Além Mar, em África, de Gibraltar, de Algeciras, do Brasil e Senhora de Biscaia e de Molina. II Consorte de Dom Manuel I.


XVIII Sua Alteza Real Dona Leonor de Habsburgo (1518-1521). Arquiduquesa da Áustria, Princesa do Sacrossanto Império Romano Germânico, Infanta da Espanha, Rainha Consorte de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além Mar, em África, Senhora da Guiné e da Conquista Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia, Índia e Brasil. III Consorte de Dom Manuel I


XIX Sua Alteza Real Dona Catarina de Habsburgo (1525-1557). Arquiduquesa da Áustria, Princesa do Sacrossanto Império Romano Germânico, Infanta da Espanha, Rainha Consorte de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além Mar, em África, Senhora da Guiné e da Conquista Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia, Índia e Brasil. Consorte de Dom João III.

Para ver as demais Rainhas Consortes de Portugal e Imperatrizes do Brasil, Clique aqui.

Em março, DINASTIA DE HABSBURGO 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Categorias


Fiéis Leitores, hoje irei tratar em breves linhas à respeito das Categorias pertencentes à Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém.

Tradicionalmente, os Cavaleiros Lazaristas estão divididos entre as seguintes quatro Categorias:

CATEGORIA DE JUSTIÇA
Reservada aos pertencentes à Religião Católica Apostólica Romana (de Rito Latino ou Oriental), mas somente investidos se derem Provas de Nobreza Hereditária de no mínimo quatro geração pela linha paterna, ou então dos quatro avós.

CATEGORIA DE DEVOÇÃO
Reservada aos pertencentes à Religião Católica Apostólica Romana (de Rito Latino ou Oriental), que não derem Provas de Nobreza, mas que comprovarem a retidão de sua vida e honestidade de seus atos.

CATEGORIA DE HONRA
Pertencentes à Religião Cristã, com o mesmo Credo da Igreja Católica Romana, mas independente de Roma, comprovando sua origem Nobre.

CATEGORIA DE GRAÇA
Pertencentes à Religião Cristã, com o mesmo Credo da Igreja Católica Romana, mas independente de Roma, que não pertençam à Nobreza, mas que comprovam a retidão e lisura de seus atos e de sua vida

Existe ainda uma quinta Categoria, chamada de Categoria de Mérito, suas especiais regras fez com que sempre seja tratada à parte.

CATEGORIA DE MÉRITO
São nesta Categoria admitidos os Membros da Ordem de São Lázaro que, independente da serem ou não Nobres, não desejam ter obrigações para com a Ordem de Cavalaria, querendo apenas se unir à Ordem para manter a defesa da Tradição, da Unidade dos Cristãos e da Caridade. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Armorial dos Grão Mestres


Um assunto que sempre gerou grande interesse aos estudiosos da Ordem Lazarista foi a sua longa lista de Grão-Mestres. Não há dúvida de que este trata-se do mais completo Armorial dedicado aos Grão Mestres da Ordem Militar e Hospitalária de São Lázaro de Jerusalém.
Os seguintes Brasões d'Armas foram criados pelo Príncipe Andre Trivulzio-Galli, Príncipe da Casa de Mesolcina, Marquês de Maleo, contém o seu Selo e são de sua propriedade. Para visualisar este armorial na versão antiga, clique aqui.


BLOSONÁRIO DOS GRANDES MESTRES DA ORDEM DE CAVALARIA HOSPITALÁRIA DE SÃO LÁZARO DE JERUSALÉM.

Descrição e interpretação/criação Heráldica dos Brasões d’Armas, Conde Andre Galli della Loggia, Cavaleiro da Ordem de Cavalaria Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém.
Baseado em manuscritos do século XVIII por Claude Chevalier Dorat de Chameuelles e Vincent Chevalier Thomassin no Arquivo Nacional francês, com pesquisas adicionais por Chevalier James J. Algrant y Cañete e Jean Chevalier de Saint Vincent de Beaugourdon para a História da Ordem e Armorial "Ordo Sancti Lazari MCMLXXXIII ".

Após o nome de alguns Grão Mestres há um numeral que serve para melhor identificá-los dentro da listagem, embora tais numerais não sejam mais utilizados oficialmente pela Grão Magistério.


I. Bem-Aventurado Blessed de Gerard (1080-1118) 
Mestre da Ordem Hospitalar de Jerusalém, desta forma sendo o I Grão-Mestre da Ordem Hospitalar de São João.
Também conhecido como Gerard de Tum, Tom, Thoms, Tunc, Tenque, todos os quais estão em erro e são derivadas de uma leitura defeituosa de um manuscrito do século XVI. Seu nome é muito mais provável que tenha sido Martigues de Gerard, a partir da localidade em Provence onde ele nasceu. O brasão atribuído a ele pelo heraldista, Dorat de Chameulles, são os da família de Saint Didier. Um historiador do século XVI afirma, sem um pingo de prova, que Gerard é provindo desta família.
Brasão d'Armas: Blau, um leão rompante de argenta.


II. Frei Boyant Roger (1118-1131)
Até 1120, Reitor do Hospital de São João. Vários Nobres tiveram um nome semelhante ao seu, tais como Rosiers, Rousiers ou Roses, o que nos dificulta desvendar de quando está-se tratando realmente de Roger.
Brasão d'Armas: Campo de blau, carregado de três rosas d'ouro, folhadas de sinopla, postas em 2-e-1.


III. Jean I (1131-1153)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.



IV. Barthélémy (1153-1154)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.



V. Itier, ou Heitor (1154)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.



VI. Frei Hughes de Saint Paul (1155-1157)
Alguns autores ou tratarem a respeito do VI Grão-Mestre da Ordem de Lázaro parecem ter esquecido de mencionar suas Armas. Proveniente de uma família de Cadavène, de que eram proprietários de Saint Paul, Artois.
Brasão d'Armas: De blau, cinco fardos de feno, ao natural, em ouro, postos em 1-3-1.



VII. Frei Raymond I
Raymond du Puy (1157-1159)
Foi o II Grão-Mestre da Ordem de São João (Ordem de Malta), pois ocupou o Grande Magistério deixado por Blessed de Gerard. Assim como todos os seus predecessores, contraiu o mal da lepra, e teve de abandonar as suas funções junto a Ordem de São João, e juntou-se a Ordem de São Lázaro, na função de Grão-Mestre.
Também como todos os Cavaleiros da Ordem Hospitalar de São Lázaro, Raymond du Puy era proveniente de uma família nobre, a família du Puy, originária da França.
Brasão d'Armas: Campo d'ouro, carregado d'um leão de goles, rompante.



VIII. Rainier I (1159-1168)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.


IX. Raymond II, (1168)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.


X. Frei Gerard de Montclar (...1169...)
Proveniente da nobre Casa de Montclar, natural da França.
Brasão d'Armas: De blau. Chefe d'ouro.


XI. Bernard
Sobrenome e brasão são desconhecidos, bem como a data em que Regeu a Ordem.


XII. Frei Gautier de Neufchâtel ou de Châteauneuf (?-1228)
Não sabe-se exatamente quando iniciou sua Regência sobre a Ordem Hospitalária de São Lázaro, apenas que parece ter sido Comandante de um pelotão de Cavaleiros da Ordem, antes de tornar-se o Grão-Mestre.
Proveniente de uma nobre família da região de Forez, França, não tem-se certeza da grafia correta de seu patronímico, ora dito Neufchâtel , oura mencionado como Châteauneuf.
Brasão d'Armas: Campo de goles, carregado de três castelos d'ouro, postos em 2-e-1. 


XIII. Raynaud de Flory (1228-1254)
Controvérsias rondam seu Grande Magistério, a começar pela data que o teria iniciado. Uma corrente afirma que teve início em 1228, outra que só foi inaugurado em 1234.
Outra controvérsia é a origem de sua família. Alguns autores afirma que era proveniente da família Flory do Reino Latino de Jerusalém, outros afirmam que provinha da família Flory de Cambrai, França. O mais provável é que era provindo da família Flory de Fouqueroi, da qual vieram vários priores franceses da Ordem do Hospital de São João. 
Durante o seu Magistério ocorreu a desastrosa Batalha de Gaza, onde os Cavaleiros Lazaristas batalharam pela posse da região com um exército muçulmano. Todos os Cavaleiros Lazaristas que lutaram foram mortos durante o combate.
Brasão d'Armas: Campo de blau, carregado de um chaveirão, tendo em campanha uma bolota de carvalho, e em chefe duas estrelas, tudo d'ouro.



XIV. Jean II
Jean de Meaux (1254-1277)
Diferente dos demais, não teve o título de Grão-Mestre da Ordem, somente de Vigário Geral.
Brasão d'Armas: De argenta com uma faixa de goles.



XV. Thomas de Sainville (1277-1312).
Parece não ter sido contaminado pelo mal da lepra, o que pode indicar que fora o primeiro Grão-Mestre da Ordem Hospitalária de São Lázaro a ter seu Magistério sem o contágio pela doença.
Brasão d'Armas: Campo d'ouro, carregado d'um urso rompante de sable, com uma focinheira de goles.



XVI. Adam de Veau (1312-1342)
Brasão d'Armas: D'ouro, carregado d'um leão rompante de blau.



XVII. Jean III
Jean de Paris (1342-1349)
Brasão d'Armas: De argenta, três javalis passantes, de sable, em 2-e-1.



XVIII. Jean IV
Jean de Couraze (1349-1355)
Erroneamente chamado de Jean de Couras. Existem controvérsias quanto a duração de seu Magistério.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1 e 4, de goles, com uma argola de argenta. 2 e 3 d'ouro, com dois touros passantes, de goles.



XIX. Jean V
Jean le Conte (1355-1368)
Brasão d'Armas: De argenta, três cabeças de grifo, em 2-e-1, ao centro uma mosqueta, tudo de sable.



XX. Jacques de Besnes, ou de Baynes (1368-1384)
Brasão d'Armas: De argenta, um leão de sable rompante, e sobretudo uma banda da goles.
ou
Brasão d'Armas: Esquartelado, Primeiro, de blau, carregado de três flores-de-lis d'ouro, e um bastão em contrabanda de goles. Segundo, d'ouro, com um castiçal de seis braços de goles. Terceiro fuzelado de goles e argenta. Quarto, enxadrezado d'ouro e goles. Sobretudo, um escudete de argenta, carregado de um leão rompante de sable, e uma banda de goles. (Para ver este Brasão clique aqui)



XXI. Pierre de Reaux (1413-1454)
Diversas variantes da família de Reaux reclamam o parentesco com o XXI Grão-Mestre da Ordem Hospitalária. O mais provável é que pertença a família de Reaux que residia na localidade de Boësses, perto de Puiseaux, região de Orleãns.
Brasão d'Armas: De argenta, uma faixa de goles, carregada de três argolas do campo.



XXII. Guillaume dês Mares (1454-1469)
Provinha de uma família da Normandia.
Brasão d'Armas: Campo de blau, carregado de uma cruz movente d'ouro, sobretudo uma banda de goles.



XXIII. Jean VI
Jean le Cornu (1469-1493)
Brasão d'Armas: D'ouro, uma cabeça de cervo de goles, voltada para a destra, acompanhada de uma águia bicéfala de sable, em chefe.



XXIV. François I
François d'Amboise (1493-1500)
Sobrinho de Aimery d'Amboise, Grão-Mestre da Ordem de São João de Malta.
Brasão d'Armas: Seis palas, três d'ouro, três de goles.



XXV. Agnan de Mareul (1500-1519)
Brasão d'Armas: D'ouro, cinco faixas de goles.



XXVI. François II
François de Bourbon, Conde de Saint Paul (1519-1521)
Foi apenas Grão-Mestre titular, jamais exercendo efetivamente o Grande Magistério. Seu nome é apenas citado nesta lista, pois assim se encontrava em 1521, em uma list que o descrevia como o Comandante da Comenda de Boigny.
Pertencia a Ramo dos Bourbon-Vendôme, e tornou-se Duque d'Estouteville, por seu casamento em 1531, depois de renuncia ao Magistério da Ordem.
Brasão d'Armas: As da França, com a diferença de um bastão de goles em banda no centro.



XXVII. Claude I
Claude de Mareaul (1521-1524)
Sobrinho de Agnan de Mareaul, XXV Grão-Mestre da Ordem.
Brasão d'Armas; D'ouro, cinco faixas de goles.



XXVIII. Jean VII
Jean le Conti (1524-1557)
Brasão d'Armas: D'ouro, carregado d'um leão de goles rompante, com três bandas de veiros.
ou
Brasão d'Armas: D'ouro, carregado d'um leão de goles rompante, com uma banda de veiros. (Para ver este Brasão clique aqui


Pelo espaço de tempo de meio século a Soberana Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém, Acre e Boigny foi reunida à Soberana Ordem Militar e Hospitalar de São João de Jerusalém, Acre e Malta.



XXIX. Frei Jean VIII
Jean de Levis (1557-1564)
Sendo Cavaleiro da Ordem de São João de Malta, foi feito Grão-Mestre da Ordem Hospitalária de São Lázaro pela Bula Papal NOS IGITUR.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º d'ouro, com três chaveirões de sabe.



XXX. Frei Michel I
Michel de Sèvre (1564-1578)
Também foi Cavaleiro da Ordem de Malta, e juntamente com seus sucessores, Salvati e Chastes, foi um dos Grão-Mestres mais notáveis da Ordem Hospitalária de São Lázaro.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de argenta, com uma cruz de blau carregada de um pequena cruz do campo, acompanhada aos flancos de quatro flores-de-lis de sable.




XXXI. Frei François III
François Salvati (1578-1586)
Foi parente da Rainha Catarina de Médici. Em seu Magistério regulou-se pela primeira vez a norma de Heráldica que ditou as regras para os brasões d'armas dos Grandes Maestros.

Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de goles, carregado de três rastéis de argenta, postos em 2-e-1. 



XXXII. Frei Michel I
Michel de Sèvre (1589-1593)
Foi o XXX Grão-Mestre da Ordem. Quando renunciou a favor de Salvati, manteve alguns dos privilégios Magistrais. Quando Salvati renunciou, tratou de reassumir seu antigo cargo.



XXXIII. Frei Armand de Clermond ou de Chastes (1593-1603)

Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º esquartelado, 1º e 4º de goles, carregado de uma chave de argenta em banda. 2º e 3º  de blau, carregado de uma flor-de-lis d'ouro.




XXXIV. Frei Carlos I
Carlos de Gayand de Monterolles (1603-1604)
Era sobrinho de Armand de Clermont, e segundo Gautier de Sibert, assumiu o Grande Magistério em 1599.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de Blau, carregado de um chaveirão d'ouro, acompanhado de duas crescentes de argenta em chefe, e de uma águia bicéfala d'ouro em campanha.



Em 1572, o Santo Padre o Papa Gregório XIII juntou o ramo italiano da Ordem, à Ordem de São Maurício, pertencente a Casa de Savóia formando a Ordem dos Santos Maurício e Lázaro.

Em contrapartida, em 1604, o Rei Henrique IV da França, pôs o restante da Ordem espalhada pelo mundo sob sua proteção, e tornou a Ordem de São Lázaro Protetorado da Coroa Francesa. Em 1608 a Reuniu à Ordem de Nossa Senhora do Monte Carmelo, junção essa só desfeita em 1814.
  




XXXV. Philibert, I Marquês de Nerestang (1604-1620)
Já era Grão-Mestre da Ordem quando da União com a de Nossa Senhora do Monte Carmelo. 
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, carregado de três estrelas de argenta em banda, acompanhadas de três bandas d'ouro, uma acima, duas abaixo.




XXXVI. Claude II
Claude, II Marquês de Nerestang (1620-1639)
Filho do Precedente.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, carregado de três estrelas de argenta em banda, acompanhadas de três bandas d'ouro, uma acima, duas abaixo.





XXXVII. Carlos II
Carlos, III Marquês de Nerestang (1639-1644)
Filho de Claude.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, carregado de três estrelas de argenta em banda, acompanhadas de três bandas d'ouro, uma acima, duas abaixo.





XXXVIII. Charles-Acille, IV Marquês de Nerestang (1645-1673)
Irmão de Charles, dito o último dos Nerestang.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, carregado de três estrelas de argenta em banda, acompanhadas de três bandas d'ouro, uma acima, duas abaixo.




XXXIX. Michel II
Michel le Tellier, Marquês de Louvois (1673-1691)
Não foi Grão-Mestre da Ordem, e sim foi Vigário Geral. Nomeado pelo Rei Luís XIV, possuía todos os direitos Magistrais, exceto as Marcas Exteriores da Magistratura, como o Brasão esquartelado. 

Luís XIV não lhe permitiu portar o Brasão como os dos Grão-Mestres, esquartelado com as Armas da Ordem, somente com  a Cruz de São Lázaro em Chefe. Secretamente, o Marquês de Louvois valia-se do Brasão Magistral, como provam os livros que restaram de sua biblioteca particular, todos carimbados com o seu brasão feito à moda dos Grão-Mestres.
Brasão d'armas: De blau, três lagartos de argentas, postos em 2-e-1. Chefe de goles, com três estrelas d'ouro, e sobre este, outro chefe, de argenta, com a Cruz de sinopla.




XL. Philippe de Courcillon, Marquês de Dangeau (1693-1720)
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de argenta, uma banda de fuzelos de goles, acompanhada de um leão romante de sable à sinistra.




XLI. Louis I
Luís de Bourbon, Duque de Valois (1720-1752)
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, com três flores-de-lis d'ouro, em 2-e-1, Armas da França, e um lambel de argenta de três braços movente.




XLII. Luís II
Luís XVI da França, Duque de Berry (1752-1773)
Luís XVI, Rei de França, foi Grão-Mestre da Ordem de Cavalaria Hospitalária de São Lázaro de Jerusalém quando Duque de Berry, renunciando suas funções quando tornou-se o Delfim da França, pois ambas as atividades eram incompativeis pela questão do tempo gasto para exercê-las.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º esquarteladas, com as Armas da França, esquarteladas com as Armas do Ducado de Berry.




XLIII. Luís III
Luís XVIII da França, Conde da Provença (1773-1824)
Fora Grão-Mestre da Ordem quando Conde da Provença, porém, como jamais nomeou outro Grão-Mestre para a Ordem, deve ser contado como Grão-Mestre até a sua morte em 1824.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º esquartelado. 1º e 4º as Armas da França, 2º e 3º de blau, com uma flor-de-lis d'ouro, acompanhada de um lambel movente de três braços, cozido de goles.

ADMINISTRAÇÃO DO PRÍNCIPE DE CHÂTRE

A Partir de 1814, quando Luís, Conde da Provença, e então já Delfim da França e Rei Legitimiesta da França no Exílio, torna-se o Rei Luís XVIII da França, chama um Cavaleiro Lazarista de Sangue Nobre para Administrar a Ordem em seu Nome. o Cavaleiro Escolhido foi Claude-Louis, Príncipe de La Châtre, que Regeu a Ordem em Nome do Grão Mestre Rei Luís XVIII da França entre 1814 e 1824. 



Claude-Louis, Príncipe de La Châtre, Administrador em nome do Rei Luís XVIII da França, Grão Mestre da Ordem (1814-1824)
Brasão d'Armas: De goles, uma cruz ancorada de veiros. Chefe de argenta com a Cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro. 


Em 1824, com a morte sem sucessores junto a Ordem, de Luís XVIII, a Ordem passa a ser regida por um Conselho formado pelos Priores e pelos Cavaleiros Hospitalários. A Ordem de São Lázaro de Jerusalém é formalmente separada da Ordem Militar de Nossa Senhora do Monte Carmelo, que deixa de existir. Entre 1824 a 1859 assume a Chefia da Ordem Charles Beaumont, Marquês d'Autichamp, com o posto de Vigário Geral.


I Vigário Geral. Jean Louis de Beaumont, Marquês d'Autichamp (1824-1831).
Assume a Chefia da Ordem após a morte do Grão Mestre Rei Luís XVIII, abaixo da Real Proteção dos Reis Carlos X e Henrique V.
Brasão d'Armas: De goles, uma faixa de argenta, carregada de três flores-de-liz de blau. Chefe de argenta com a Cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro. 

 
II Vigário Geral. Joseph-Bon, Barão de Dacier (1831-1833).
Brasão d'Armas: De blau, uma contra-banda cozida de goles, carregada d'uma estrela de argenta, tendo ao centro um besante do mesmo. Acima da contra-banda um Y d'ouro, e abaixo três triângulos de argenta, vazios. Chefe de argenta com a Cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro. Timbre: o capelo dos Barões do Império Francês.  

 
III Vigário Geral. Auguste-Francois, Barão de Silvestre (1933-1841).
Brasão desconhecido




No ano de 1841 o Patriarca da Igreja Católica Melquita Grega é convidado a ser o Protetor Espiritual da Ordem, para com isso, restabelecer uma conexão tangível com as raízes do início da Ordem, em Jerusalém.




Patriarcas da Igreja Católica Greco-Melquita que governaram a Ordem como Vigários Gerais entre 1841 e 1930.

 
IV Vigário Geral. Patriarca Maximos III Mazloum (1841-1855)

V Vigário Geral. Patriarca Clément Bahous (1855-1864)
Brasão desconhecido

VI Vigário Geral. Patriarca Gregorius II (1864-1897)
Brasão desconhecido

VII Vigário Geral. Patriarca Pierre IV (1898-1902)
Brasão desconhecido

VIII Vigário Geral. Patriarca Cyrille VIII (1902-1910)
Brasão desconhecido




Em 1910 o Conselho de Oficiais voltou a Governar a Ordem, ainda abaixo da proteção dos Patriarcas Catolico-Melquitas. Em 1930 ouve uma tentativa de recriar o sistema Grão-Magistral, através da Eleição de Dom Francisco de Paula de Bourbon y de La Torre, Duque de Sevilha.




XLIV. Dom Francisco IV
Francisco de Paula de Bourbon y de La Torre, Duque Consorte de Sevilha (1930-1952)

Anteriormente Grão-Prior da Espanha. Primo do Rei Alfonso XIII da Espanha, e da IV Duquesa de Sevilha, com quem contraiu matrimônio.

Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º as Armas dos Bourbon de Espanha. Lema: ATAVIS ET ARMIS.


XLV. Dom Francisco V
Francisco Enrique de Bourbon y de Bourbon (1952-1967).
Filho do precedente e da IV Duquesa de Sevilha. Com o falecimento de sua mãe, preferiu renunciar a seu direito ao título de Duque de Sevilha em favor de seu filho, Francisco de Paula de Bourbon y Escasany, V Duque de Sevilha, e mais tarde 48º Príncipe Grão Mestre desta Ordem da Milícia e do Hospital de São Lázaro.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º as Armas dos Bourbon de Espanha. Lema: ATAVIS ET ARMIS.



Pierre Timoléon de Cossé, XII Duque de Brissac. Administrador da Ordem em Nome do Grão Mestre Francisco V (1956- 1960).
Brasão d'Armas: De sable, três faixas d'ouro dentadas. Chefe de argenta com a Cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro. 


XLVI. Charles-Philippe d'Orleans, Duque d'Alençon (1967-1970)
Charles-Philippe d'Orleans, Duque d'Alençon fora Eleito Grão-Mestre da Ordem após a renúncia do Duque Francisco Enrique de Bourbon y de Bourbon, em 1967. Não tinha vocação para o Grande Magistério, o que levou a desestruturação da Ordem de São Lázaro.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º as Armas dos Bourbon d'Orleans.

Após a renúncia, em 1970, do Duque d'Alençon, a Ordem dividiu-se em duas Obediências, uma sediada em Malta, que reconhecia como Grão-Mestre o Duque de Sevilha, e a outra em Paris, que reconhecia como Grão-Mestre o Duque de Brissac.

O Grão Priorado do Brasil permaneceu sempre ligado à Obediência do Duque de Sevilha, dita "Obediência de Malta", agora conhecida por "Obediência de Malta-Sevilha".



XLVII. Dom Francisco V
Francisco Enrique de Bourbon y de Bourbon (1970-1995).
É Eleito em novo Capítulo Geral da Ordem, após a renúncia do Duque D'Alençon, por isso é tido também como 47 Grão-Mestre.



XLVIII. Dom Francisco VI
Francisco de Paula de Bourbon y Escasany, V Duque de Sevilha (1996-2008).
Filho de Francisco Enrique de Bourbon, e neto da IV Duquesa de Sevilha, a quem sucedeu ao título após a renúncia do pai.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º as Armas dos Bourbon de Espanha. Lema: ATAVIS ET ARMIS.


XLIX. Dom Carlos III
Carlos Gereda de Bourbon, Marquês Consorte de Almanzán (2008- ?)
Marido da XV Marquesa de Almanzán, Dom Carlos Gereda de Bourbon nasceu em Montevidéu, no Uruguai, onde seus pais foram viver após a Guerra Civil Espanhola. Ainda muito criança voltou com os pais para a Espanha, sendo educado em colégios internos na Inglaterra.
Empresário reconhecido por sua ousadia, o Marquês de Almanzán deixou suas empresas e propriedades para dedicar-se de modo integral a Ordem quando fora eleito o 49 Grão Mestre.
Brasão d'Armas:  Primeiro e quarto, campo de argenta, com uma Cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro. Segundo e terceiro partido, primeiro de blau, com um castelo de argenta acompanhado de 12 estrelas de seis pontas d'ouro em orla, bordadura de enxadrezado de blau e argenta em duas linhas. Segundo as Armas dos Bourbon de Espanha. Em abismo as Armas do I Marquês de Almanzán. Lema: ATAVIS ET ARMIS.