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domingo, 30 de outubro de 2011

Visconde de Portadei

Tive o prazer de manter contato, nestes últimos dias, com o grande Cavaleiro Don José María de Montells y Galán, Visconde de Portadei, pelo Reino da Geórgia, Juiz de Armas do Grão Priorado do Reino da Espanha.


Don José María Montells é sem dúvida um dos maiores metres em matéria de Heráldica em toda a Espanha, e o mais entendido quando se fala em Heráldica Lazarista em todo o Mundo.

Teve a grande gentileza de enviar-me a seguinte mensagem, que traduzo para todos:


"Meu querido irmão de Hábito, primeiro de tudo, felicito-lhe por seu Blog, que me parece magnífico e esclarecedor. Dês de já ponho-me a sua disposição para o que precisar.

Com todo meu afeto saúdo-vos.

José María Montells"

O Grande Mestre Visconde de Portadei, por saber que sou um grande admirador de seu trabalho, teve a gentileza de enviar-me cópias digitais de dois de seus últimos trabalhos. 

"LIBRO DE ARMERIA DE LA ORDEN MILITAR Y HOSPITALARIA DE SAN LÁZARO DE JERUSALÉN"
Magnífico livro, adornado com dezenas de brasões d'armas em cores, dos Membros da Ordem naquele Reino.

e o outro

"LA CRUZ DE SINOPLE"
Livro que somente será lançado ao grande público no próximo dia 03 de novembro, em que se conta grande parte da história de nossa tão cara e dileta Ordem, principalmente do período do século XX para cá (Restauração do Grão Magistério sob a Casa de Bourbon-Sevilha).

Por tudo isso, muito obrigado, caro Mestre Visconde José María Montells y Galán.

sábado, 15 de outubro de 2011

MENSAGEM DO GRÃO MESTRE

Aos Fiéis Leitores deste Cavalheiresco Blog, envio a mensagem mandada por Sua Excelência o Sr. Dom Carlos Gereda de Bourbon, Marquês de Almanzán, 49º Príncipe e Grão Mestre da Ordem Militar e Hospitalária de São Lázaro de Jerusalém. Esta mensagem fora veiculada junto a Revista Atavis et Armis, número 25, de outubro deste ano. 

Tradução: CONDE ANDRE GALLI DELLA LOGGIA


Grão Mestre

Pelo motivo de recente falecimento do Arquiduque Otto de Habsburgo, protetor de nossa querida Ordem na Áustria, pode ser lido, que com ele havia morrido o último cavaleiro da Europa. Muito provavelmente o escritor queria mostrar com esta expressão, que o Príncipe simbolizava as virtudes de um antigo cavaleiro medieval, em uma Europa que será irreconhecível em uns poucos anos, como consequência das crises econômicas e de valores que padecemos. O Estado de Bem-Estar que conhecemos está ruindo diante de nossos olhos, sem que a sociedade articule uma resposta.

Devemos convir que um Cavaleiro segue sendo hoje, a pesar de tudo, quem com extrema generosidade se entrega aos demais em prol de um ideal, quem é fiel a palavra dada, quem em suma, persegue o Santo Graal da sua perfeição humana pela perspectiva da Fé. Neste sentido, Otto de Habsburgo foi um perfeito cavaleiro de outro tempo e também do nosso. Um homem com profundas convicções religiosas, entregue a seu sentido de honra. Em outros tempos, o conceito de honra constituía a pedra fundamental do Código Cavalheiresco. Hoje parece uma palavra vazia, e não o é. A "Palavra de Honra" era o compromisso mais solene do cavaleiro e deve seguir o sendo. O verdadeiro cavaleiro cristão deve promover o bem e combater o mal. Um cavaleiro é aquele que para garantir completamente sua liberdade opta livremente por submeter-se àquelas autoridades que o guiam até onde ele quer chegar.

Por isso penso que o reencontro do homem moderno com sua própria história e por elas chegar a modelos nobres e generosos, que estiveram na origem do ideal da Cavalaria, essa é uma tarefa formidável que somente pode ser realizada junto ao seio de uma Ordem de Cavalaria.

Na atualidade as Ordens de Cavalaria não são nem podem ser sociedades políticas nem organizações de caridade, nem clubes de indolentes nostálgicos, nem associações de ridículos vaidosos, porém são associações religiosas hierarquizadas, formadas majoritariamente por leigos, com finalidades benéficas de assistência sócio-hospitalária. É certo que no mundo moderno, a tarefa das Ordens Militares não pode limitar-se a uma ação caritativa, pois é mister recuperar para a sociedade princípios que esta necessita de modo imperioso, medinate o trabalho intelectual e de formação. 
Analisando os diversos focos de tenção internacional, se tem a impressão de que se trata do mesmo fogo subterrâneo que vai alimentando convulsões por todas as partes e que, por tanto, por trás de todas essas desordens existe uma única desordem, que é a causadora de todas essas convulsões. A própria vida privada se encontra em uma situação caótica, incluindo crises nas famílias e na sociedade em geral. Pensa-se que nunca, como agora, o mal esteja representado como um bem social, uma conquista do progresso. A recuperação dos valores que são consubstanciais a civilização ocidental e européia tornou-se uma tarefa de todos.

Voltar a conceitos tão importantes para a reta instrução de nossos jovens, como a disciplina, o sacrifício, ou a obediência, não é tarefa fácil ou simples. Tais princípios constituem parte essencial de nossa própria tradição e do espírito de cavalaria que deve impregnar o labor cotidiano. Não de esconde que a defesa da tradição se associa ao obscurantismo da direita, o que é uma falácia muito propagada em nosso tempo. Sem raízes, nada somos. A tradição é um modo de ser, de atuar, de avançar, de servir.

Uma Ordem Militar como a nossa, surgida na Terra Santa, que sobreviveu a tantos vai-e-vens da história, a tantas adversidades, a tantas armadilhas, é chamada a cumprir grandes objetivos e a servir a sociedade de hoje, tão separada de Deus, e a recuperação dos valores atemporais que contribuem para o seu estabelecimento. Em nome do progresso do homem, se está construindo uma sociedade sem Deus, atenta somente a satisfação dos desejos, que mantém contraditoriamente o homem na escravidão.

Quando aceitei as responsabilidades inerentes a dignidade de Grão Mestre, prometi por minha Honra, jurei por Jesus Cristo Nosso Senhor, exercê-Las com plenitude, com paternal dedicação, e em consonância com meus predecessores, escutando a uns e outros, sem submeter-me nunca a ditadura dos interesses espúrios. A manutenção da Unidade da Ordem, que é um valor supremo, requer um comando único, firmemente comprometido com as tradições da Cavalaria, e disposto a todo momento, a governar com devoção ao serviço dos supremos ideais do Lazarismo.

Com a ajuda de Deus, sem a qual nada podemos, e em concurso com as orações das Damas e Cavaleiros da Nossa Ordem, lograremos a conquista desta outra Terra Santa, que é a volta a Raízes Cristãs da Europa, às origens da Civilização Ocidental, que vem formando a história do mundo.

Atavis et Armis






Marquês de Almanzán  


Carlos Gereda de Bourbon

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

NOSSA SENHORA APARECIDA


Homenagem aos milhões de devotos de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, cujo dia hoje celebramos.

Assim como o Santo Padre o Papa BENTO XVI vos ofereceu a Rosa de Oura, presente máximo da Santa Sé, hoje nós vos oferecemos esta homenagem, Mãe Aparecida.



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

TRIBUNAIS D'ARMAS

Brasão d'Armas pessoais do Príncipe Andre Trivulzio-Galli, Marquês de Maleo

Proponho a meus Fiel-Leitores uma análise sobre um órgão de fundamental importância para a Heráldica, e para as Ordens de Cavalaria como um todo, os Tribunais d'Armas.

Os Tribunais d'Armas tem a função de regular o uso e a disciplina dos Brasões d'Armas, de membros de determinada corporação ou país. Entre suas atribuições está o de julgar a pertinência de determinado brasão, seu feitio ou utilização por determinado titular, além das funções de registrar as Armas e proteger seu uso.


O nome dado aos Tribunais d'Armas variam muito de país para país, ou de corporação para corporação. No Reino da Itália, o órgão encarregado dos assuntos ligados à Heráldica era chamado de Araldica Consulta, e foi sem dúvida o mais ilustre dos Tribunais Heráldicos do mundo. No Império do Brasil era chamado de Arquivo da Nobreza e Fidalguia. No Reino Unido é chamado de College of Arms of the United Kingdom. Na Bélgica recebe o nome de Servoce de la Noblesse...



Entre esses poucos exemplos, dos tantos disponíveis, de nomes que possam ser dados aos Tribunais d'Armas, ou Tribunais Heráldicos, também seu Chefe, por ser a maior autoridade heráldica de determinado país ou corporação, pode receber diversos nomes. Na Itália era chamado de Presidente della Araldica Consulta. No Brasil e Reino Unido, chamado de Principal Rei d'Armas. Na Bélgica é chamado de Rei-de-Armas. Mas também pode ser chamado de Governador d'Armas, Ministro da Heráldica, ou simplesmente, Juiz d'Armas.

Na Casa Principesca de Mesolcina, que dedica-se a manter viva a memória daquele antigo Principado Mesolcinense, a Heráldica é regulada por seu Tribunal Heráldico, sucessor da Consulta Heráldica da Casa Principesca de Mesolcina, que deixou de existir em 2008.

A Heráldica mantida pela Casa Principesca de Trivulzio-Galli é aquela seguidora da Escola Heráldica do Sacro Império Romano-Germânico. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ARMAS DOS MEMBROS DA ORDEM III


Aos Heróico Leitores deste Blog de Cavalaria, e aos amantes da Heráldica em geral, proponho hoje a terceira reportagem da Séria "Armas dos Membros da Ordem".

Convido-vos a apreciarem mais três Brasões d'Armas:


O primeiro é do falecido Generalíssimo Francisco Franco, Chefe de Estado do Reino da Espanha, antes da Coroação de Sua Majestade o Rei Juan Carlo I. Foi Cavaleiro do Grau do Grão Colar da Ordem.


O segundo pertence ao Monsenhor Jaime Sancho y Andreu, Capelão Maior da Ordem Militar e Hospitalária de São Lázaro de Jerusalém, pelo Grão Priorado da Espanha.


Finalmente o terceiro pertence a Dama da Ordena Dona Maria de Las Nieves Schmaeing, do Grão Priorado do Reino da Espanha.

sábado, 1 de outubro de 2011

DIRETO DA NOVA ZELÂNDIA

Grão Prior Adjunto da Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém é escolhido como o novo Governador Geral do Reino da Nova Zelândia.

Como todos sabemos, a Nova Zelândia constitui-se em uma Monarquia, cujo Chefe de Estado (Rei ou Rainha) é sempre o Chefe de Estado da Grã-Bretanha. Pela distância entre o Reino Unido da Grã Bretanha, e os seus "Reinos Irmãos", como o Reino do Canadá, o Reino da Austrália e o Reino da Nova Zelândia, em cada um desses países, Sua Majestade a Rainha escolhe um cidadão de grande caráter, que a representara como seu Governador Geral em seu país natal.

Temos o grande prazer de anunciar que o Tenente General Jerry Mateparae, Cavaleiro da Ordem de São Lázaro de Jerusalém, e Grão Prior Adjunto da Ordem naquele Reino, foi escolhido por Sua Majestade para ser o segundo homem da raça Maori (raça natural dos indígenas da Nova Zelândia) a ocupar a posição de Representante dos Reis naquele país.