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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

OS INESCRUPULOSOS ORLEANS E A FALSA ORDEM


Várias "ordens", criadas imitando a Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém podem ser encontradas com um simples passeio pela internet. Tais ordens surgiram de um longo e doloroso processo, iniciado antes da Restauração da União das Obediências de Malta e Paris, por pessoas sem escrúpulos, que visam enganar a si próprias e ao mundo, com imitações bisaras da Ordem da Milícia e do Hospital.

Historicamente falando, as imitações da Ordem de São Lázaro, muito tem prejudicado a nossa tão nobre Ordem. Tanto assim, que uma falsa corporação lazarista, criado por um sujeito chamado Moser, no princípio do século XX, foi confundida por muito tempo com a nossa verdadeira Ordem, e até hoje dá falsos argumentos aos sujeitos que criticam a Milícia de São Lázaro.

Tais ordens falsas estão muito espalhadas pelos países de todos os continentes, atingindo as almas das pessoas de boa fé, que sendo guiadas por sujeitos sem escrúpulos e sem religião, seguem vivendo iludidas, achando que fazem parte de uma Ordem de Cavalaria, quando na verdade não fazem parte de outra coisa, senão de um circo montado por espertalhões.

A mais perigosa de todas essas "ordens", é a que foi criada por um principezinho da Casa de Orleans, dinastia surgida de Luís Felipe d'Orleans, o duque que para tentar ser Rei da França, votou pela assassinato do Rei Luís XVI, da Rainha e do Rei Luís XVII. Tal dinastia, provinda de um assassino, tenta iludir o povo francês, passando-se pela Casa Real da França, que como todos sabem é a Casa de Bourbon.

Queremos deixar claro que tais fatos nada diminuem a grandeza da Casa Imperial e Real do Brasil, que apesar de ter em seu sobrenome e nome dos Orleans, descendem dos Reis de Portugal, dos Imperadores do Sacrossanto Império Romano Germânico, e da Casa de Bourbon, por meio da Casa Real de Espanha. Logo, os Príncipes do Brasil são exemplos de verdadeiros Católicos, e apesar do parentesco afastado com os regicídas da Casa d'Orleans, tem direito a todo o respeito e admiração, por serem uma das mais importantes e ilustres dinastias do mundo.

A Ordem criada por Carlos Felipe de Orleans, que intitulou-se duque de Anjou, chamada muitas vezes de "obediência de Orleans", nasceu em 2004, quando um pequeno grupo de cavaleiros da antiga Obediência de Paris lançaram o nome do príncipe Carlos Felipe de Orleans para o Grande Magistério, e perderam feio. O pequeno grupo consegui menos de 10% dos votos, contra a esmagadora maioria, obtida pelo V Duque de Sevilha, Eleito 48 Príncipe e Grão Mestre da Ordem Unificada.

Com a derrota, o pequeno grupo não aceitou o vitória incontestável do Duque de Sevilha, e por esse motivo foram expulsos da Ordem por determinação do Duque de Brissac. Os falsários, humilhados pela derrota e posterior expulsão, declararam que seu líder, o príncipe Carlos Felipe de Orleans, que nem sequer havia sido ordenado Cavaleiro de São Lázaro, a partir daquele momento seria o "grão mestre" daqueles 19 ou 20 ex-cavaleiros. O pequeno grupo, espalhando suas falsas idéias, fora condenado pelo Patriarca Gregorio III, Protetor Espiritual da Ordem Militar e Hospitalária de São Lázaro de Jerusalém, porém nem tal ato obstou aos falsos cavaleiros de espalhar suas idéias pela Europa e América, chegando alguns representantes da falsa ordem Orleans ao Brasil.

Essa "ordem" está passando por momentos de grande dificuldade, as críticas internacionais ao príncipe Carlos Felipe de Orleans, que engana a muitos dizendo ser o duque de Anjou, usurpando o título que verdadeiramente pertence a Sua Alteza Real o Príncipe Dom Luís Alfonso de Bourbon, Duque de Anjou e de Bourbon, Chefe da Casa Real da França, chegou ao cúmulo do próprio Orleans admitir que a situação era insustentável, e renunciou ao posto de "grão mestre" do pequeno grupo, sendo sucedido por um tio seu, o "conde" de Dobrzensky, que nem ao menos é cavaleiro de São Lázaro.

O príncipe Carlos Felipe de Orleans fora condenado pelos Tribunais Franceses por falsidade, já que mente ser o duque de Anjou. A Duquesa Viúva de Anjou e de Segóvia, Sua Alteza Real Dona Emmanuele Dampierre de Bourbon, avô do verdadeiro Duque de Anjou, condenou publicamente o dito Orleans por indevidamente utilizar o título que pertence a si e a seu neto. O Chefe da Casa de Orleans, que autodenomina-se "conde de Paris", vem demonstrando total apoio as idéias do sobrinho Orleans, por mais ridículas que sejam.

Sua Alteza Real o verdadeiro Duque de Anjou, com a família em companhia do Santo Padre o Papa

A Ordem da Milícia e do Hospital, ou Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém é leal ao verdadeiro Duque de Anjou e de Bourbon, que por ser descendente dos Reis da França e da Espanha, Chefe da Real Casa de Bourbon e da Casa da França, sempre será, assim como seus filhos, S.A.R. o Delfim da França e S.A.R o Duque de Berry, muito querido e estimado pela Ordem da Milícia e do Hospital de São Lázaro       

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